Rodes e Patmos – Grécia

Chegamos a Rodes vindo de Istambul com conexão em Atenas pela companhia aérea Aegean.

Rodes é uma ilha grega situada no mar Egeu e com cerca de oitenta mil habitantes. A capital tem o mesmo nome, e a parte histórica e medieval está tombada como Patrimônio Histórico da humanidade. As suas muralhas datam do Século VII. A cidade antiga, além da sua história, tem um charme especial que faz valer a pena passear sem compromisso pelas ruas estreitas entrando nas igrejas, lojas, restaurantes e cafés.

Ficamos hospedados no Anelia Boutique Hotel, que fez o transfer do aeroporto para hotel e vice e versa. O hotel tem acomodações simples, excelente atendimento e um delicioso café da manhã. Está localizado em Faliraki, uma charmosa cidade a 13 km de Rodes e bem próximo da praia. 

Chegamos no hotel no meio da tarde e, logo em seguida, tomamos um ônibus de linha para conhecer a Cidade Medieval de Rodes. Depois de visitarmos a cidade e passear pelas lojinhas de souvenir, paramos para lanchar no jardim do Socratous Garden, gostamos muito do lanche e da cidade. Voltamos para hotel também de ônibus. O trajeto de Faliraki para Rodes, apesar de ter várias paradas, é rápido e o ônibus é confortável.

Cidade medieval de Rodes.

No outro dia, alugamos um carro direto com o hotel e fizemos um tour pelo litoral e interior da ilha. De início passeamos pela praia Anthony Quinn Bay, chamada assim porque o ator participou de um filme ali chamado Os Canhões de Navarone, que teve cenas rodadas ali. É uma enseada de exuberante beleza natural.

Praia Anthony Quinn Bay.

Em seguida fomos para Lindos, uma charmosa cidade e sítio arqueológico a 55 km de Rodes. Embaixo da montanha fica a vila e no topo a famosa Acrópole de Lindos, principal atração da ilha. De lá tem-se uma vista estonteante do Mar Egeu e da Sta Paul Beach, considerada a mais bonita praia e o cartão postal da ilha.   

Acrópole de Lindos

Sta Paul Beach vista da Acrópole de Lindos

Praia de Lindos

Depois de observar a Sta Paul Beach de cima da montanha onde fica a Acrópole, fomos conferir de perto a sua beleza.  Apesar do calor, não conseguimos entrar na água de tão gelada que estava.

Sta Paul Beach.

Continuamos em direção ao extremo sul da ilha, até Prasonisos, uma praia bem extensa, com muito vento e praticantes de kitesurfe.  

O almoço foi no sudoeste da ilha, em Profilia, no Restaurante To Limeri Tou Listi, com comida excelente. Comemos berinjela, salada grega e um carneiro assado. 

Finalmente conhecemos o Monoliths Castle, com uma pequena igreja e uma linda visão do Mar.

Monoliths Castle.

Ah! Em Rodes fomos apresentados à famosa salada grega, que é composta basicamente por tomate, pepino, cebola roxa, azeitonas pretas e queijo feta.  Gostamos tanto que ela fez parte de quase todas nossas refeições na Grécia.

Salada grega.

Estivemos uma tarde e um dia inteiro na ilha. Achamos o tempo ideal para conhecer os principais pontos.

De Rodes rumamos para Patmos de ferry boat, o transporte mais popular entre as ilhas gregas. Utilizamos a empresa Dodekanissos Pride . Compramos e acompanhamos os horários no site da empresa. Lembrando que, mesmo comprando pelo site, tem que chegar uns minutos antes do horário para retirar o ingresso na bilheteria.

Patmos é uma ilha pequena com cerca de três mil habitantes. Tem como capital Chora e um porto que fica na principal cidade chamada Skala. Possui pouca vegetação e montes baixos. Foi usada pelo Império Romano para receber os exilados religiosos da época. O Apóstolo João ficou exilado em uma caverna hoje chamada Caverna do Apocalipse, que hoje é patrimônio mundial da Unesco. É conhecida por ser onde o apóstolo escreveu o livro de Apocalipse.

Vista da cidade de Skala a partir do ferry boat.

Skala vista do Mosteiro São João.

Ficamos hospedados em Skala, no Armyra Hotel, que é muito simples. O hotel providenciou o aluguel do carro para passearmos pela ilha. Chegamos no meio da tarde e a maioria dos restaurantes estava fechada. Por recomendação do hotel, fomos almoçar no restaurante  H Netia, de comida local e bem simples. No retorno fizemos uma caminhada pela orla e pelas ruas da cidade de Skala, que estava tranquila e silenciosa, com poucas lojas abertas. O agito acontece com a chegada dos navios que fazem cruzeiro e aportam na ilha para visitar a Caverna do Apocalipse. Nesses horários, a ilha fica bastante povoada.  A noite nós jantamos no restaurante Pantelis e gostamos. Os pratos são bem executados.

Foi muito emocionante visitar a caverna, ver onde João recostava a cabeça para descansar, onde apoiava as mãos para levantar-se e a rocha de onde ouvia a voz de Jesus Cristo. João ditava para que seu servo Prochoros escrevesse o livro de Apocalipse. Era o ano 96 e João à época tinha aproximadamente 90 anos. Havia sido exilado para a Ilha de Patmos por ordem do Imperador Romano Domiciano, por causa da sua forte pregação cristã em Éfeso. Ele permaneceu em Patmos por 18 meses, depois da morte de Domiciano, regressou para Éfeso, onde continuou seu ministério e faleceu no ano 103.

Lugar onde o apóstolo João recostava a cabeça em seu exílio.

Visitamos o Mosteiro de São João, construído em 1088 pelo monge-soldado Joannis Christodoulos. Ele ganhou a concessão da ilha depois de pedi-la para o imperador bizantino Aleixo Comneno. O imperador respondeu positivamente. Christodoulos recebeu o decreto que confere direitos para a ilha. Este documento em pergaminho pode ser visto pelos visitantes no museu do Mosteiro. No museu há também outros documentos originais históricos, dos séculos XIV a XVIII.

Mosteiro de São João.

A  caverna e o mosteiro são os principais pontos turísticos da ilha. Pode-se avistar a ilha quase que na sua totalidade a partir desses dois pontos turísticos. A vista é linda.

Nesse dia, depois de procuramos por um restaurante que não existe mais, almoçamos no  To Tsipouradiko, que é razoável.

Depois de uma bela soneca, saímos para conhecer Chora, a capital da Ilha. Chega-se lá por meio do Mosteiro de São João. Tem que estacionar lá e subir a pé. A cidadezinha é charmosa e labiríntica. Há varias lojinhas, cafés, restaurantes, e rende boas fotografias. Jantamos no Benetos, que tem boa comida a bons preços.

Chora, a capital.

Restaurante Beneto com vista da cidade de Skala.

No fim da noite fomos a pé para o centrinho de Skala, andar e tomar café. O Silas juntou-se aos gregos assistindo TV e torcendo pelo Olympiacos, que estava jogando contra o Tottenham pela Champions League. Deu certo: terminou 2×2.

No outro dia, saímos cedo do hotel em Patmos para um rolê pela área perto do porto. Os cafés estavam lotados. Todos morgando, conversando, vendo a hora passar sossegadamente. Descobri que, com treinamento, eu o Silas podemos ficar bons nisso: experts em nada fazer… muito bom!!!! Dolce far niente!!!

Tomamos café, chá e saboreamos a torta de queijo típica de Patmos. Em seguida, pegamos o ferry para Kos, outra ilha da Grécia.

Ficamos duas noites e um dia inteiro na ilha. Na nossa avaliação, um dia é suficiente para visitar os pontos turísticos e conhecer as duas pequenas cidades.

De Patmos seguimos para Creta.

Nessa viagem visitamos seis ilhas gregas e Atenas. A seguir os links:

Creta, Grécia

Santorini – Grécia

Mykonos – Grécia

Zakynthos – Grécia

Atenas – Grécia

Sem Respostas para "Rodes e Patmos - Grécia"

    Responder

    Seu endereço de e-mail será publicado.