Amã, Jerash e Ajloun – Jordânia

Continuação de nossa viagem pelo Egito, Jordânia e Israel com nossos amigos, Tânia, Luciano, Edmar e Sonja.

Depois do Cairo e de um cruzeiro pelo Rio Nilo, fomos para Amã, capital da Jordânia.  Voando com a Egypt Air saímos do Cairo às 17:05 h e chegamos a Amam às 18:10 h.  O visto para entrar na Jordânia é obrigatório e existem duas formas de consegui-lo, tirar aqui no Brasil ou lá ao chegar no aeroporto. Optamos por retirar na chegada. Tirando o fato de termos entendido que teria alguém da empresa que contratamos para nos ajudar na obtenção do visto e por isso não termos prestado atenção nas sinalização da forma que deveria, foi tranquilo. Não tinha fila e foi super rápido. Paga-se uma taxa de US$ 55 e depois segue para outra fila onde é feita umas perguntas e a entrega do visto.  Para chegar lá com o visto é preciso mandar  e-mail para o consulado da Jordânia e seguir as instruções também encaminhadas por e-mail.

O translado do aeroporto para o hotel  Ammam Rotana foi com a empresa Egypt World Tours, que contratamos para toda a viagem. Os guias falam português, são simpáticos e com bastante conhecimento de história. O Ibraim, dono da empresa, nos deu suporte durante toda a nossa viagem pelo Egito, Jordânia e Israel. Todos os passeios, guias, hotéis e ingressos foram contratados pela Egypt Word Tours.  Tivemos participação ativa na montagem do roteiro, podendo escolher o que visitar, os hotéis, ou seja, fizemos um tour particular e personalizado.

Amã é a capital da Jordânia. Possui cerca de dois milhões de habitantes e é a maior cidade do país. É o centro político, cultural e comercial da Jordânia.  As estradas que levam aos principais pontos turísticos, tais como Vale do Jordão, Mar Morto, Petra e Mar Vermelho, são bem sinalizadas e bem conservadas. 

No primeiro dia na Jordânia visitamos o Castelo de Ajloun, sítio arqueológico de Jerash, Teatro Romano e a Cidadela.

As ruínas do Castelo de Ajloun, construído pelo sultão muçulmano Saladino, em 1180 d.C., está localizado numa colina do distrito de Mount Ajlou. A montanhosa cidade de Ajloun, onde fica o castelo, tem uma população de aproximadamente 130 mil habitantes e fica a 76 km de Amã. Uma visita interessante pela história, pela vista do vale do Jordão e da cidade a partir do castelo.

 

Castelo de Ajloun

O sítio arqueológico de Jerash ou Gérasa está localizado a 50 km de Amã. Considerada uma das mais bem conservadas ruínas romanas do mundo fora da Itália. Possui mais de três mil anos de história. É a segunda maior atração da Jordânia, ficando atrás apenas de Petra. Segundo os historiadores, a cidade chegou a ter mais de cem mil habitantes.

Entramos na cidade pelo Arco de Adriano, na parte sul. O Arco de Adriano é uma estrutura romana em forma de portão com onze metros de altura e três arcos, e foi construído para homenagear o imperador Adriano em sua visita à cidade em 129 d.C. Em seguida está o hipódromo, com capacidade para mil e quinhentas pessoas. Incrível imaginar as pessoas zanzando por ali com os trajes, costumes e os cheiros da época.

Arco de Adriano

Hipódomo

Conhecer a imponente Alameda das Colunas, os teatros norte e sul e outros mais monumentos importantes pelo caminho demanda uma boa caminhada e tempo, e a cada passo a história segue pulsando em nossa mente.  Na Alameda das Colunas as rochas que calçam a Praça Oval são originais, e por toda a extensão da rua veem-se os bueiros que canalizavam a água das chuvas.  Na Praça Oval percebe-se claramente a característica das cidades romanas por suas colunas que circundam a praça e seguem pela avenida até o portão norte. É uma deliciosa viagem no tempo.

Praça Oval

Alameda das Colunas

O Templo de Artemis

Dizem que o teatro sul tem capacidade para três mil pessoas e o norte mil e seiscentas.  Na construção levaram em consideração a melhor posição do sol para os espectadores e a perfeição da acústica.  No interior do Teatro Sul,  encontramos alguns músicos que se oferecem para fotografias e animação dos visitantes.

Teatro Sul

O estado conservado das ruínas deve-se ao fato de a cidade ter sido destruída por terremotos e conservadas pelo seu soterramento até a sua descoberta, em 1806, por um explorador alemão. As escavações seguem até os dias de hoje.

Antes da entrada do sítio há tendas com produtos típicos da Jordânia. Por orientação do guia passamos por ele rapidamente. Depois de rodarmos pela Jordânia, vimos que era o lugar com os melhores produtos e preços.

Retornamos a Amã e seguimos para o city tour (Anfiteatro Romano, Cidade Antiga e Palácio Umayuad).

O Anfiteatro Romano foi construído no século II, com seis mil lugares.  Fica numa encosta num bairro da região central da cidade e no centro do Fórum Romano – um pátio com outras ruínas romanas. Junto ao anfiteatro está o teatro de Odeon, com capacidade para 600 pessoas. Anexos ao anfiteatro estão o Museu de Tradições Populares e o Museu do Folclore de Amã – entramos em somente um deles. No dia em que o visitamos o ambiente estava animado, com pessoas conversando, jogando bola e crianças brincando. Simpático!

O  anfiteatro e teatro são usados como locais de atividades culturais.

O Anfiteatro Romano

De lá seguimos para a Cidadela, que fica numa colina no centro de Amã. A Cidadela de Amã teve como habitantes diferentes povos e culturas. Além das ruínas da cidade antiga, do Templo de Hércules e do Palácio Omíada ficamos impressionados com a vista panorâmica que se tem de toda a cidade, com suas casas brancas e amontoadas, mostrando a vida das pessoas que atualmente fazem parte da cidade. Observamos que nos telhados das casas há muitas caixas brancas. Quando  perguntamos ao guia, ele disse que na Jordânia a água é escassa. O país possui clima árido e não tem muitos recursos hídricos, rios e lagos. A principal fonte vem da água da chuva, e as pessoas recebem abastecimento em suas casas uma vez por semana.

Contam que o Templo de Hércules está ali desde o século II d.C. Já o Palácio de Omíadas é de 661–750 d.C., uma estrutura de palácio, que pode ter sido um prédio administrativo ou a residência de um funcionário dos omíadas. Anexo ao palácio há um grande reservatório de água.

No Museu Arqueológico estão os achados arqueológicos da Jordânia.  Está localizado a um quarteirão do Teatro Romano e da Cidadela de Amã.

Ouvimos atentamente cada parte contada de sua história passada e atual. Esse foi o último passeio cultural do dia. Ao retornarmos ao hotel pedimos para nos deixarem na Rainbow Street, uma rua famosa, com bares, restaurantes, lojas de artesanatos, galerias de arte e objetos de decoração. Como já estava tudo fechado. Aproveitamos para passear no shopping Citymall.

Templo de Hércules

Vista de Amã a partir da Cidadela

Cidadela

Nesse dia almoçamos no restaurante Abu Zaghlah onde havia um senhor que fazia o pão típico delicioso em um forno a lenha. O serviço era buffet e normal. Valeu a pena pelo pão quentinho e feito na hora. O jantar foi no restaurante Gusto,  que fica no hotel onde estávamos hospedados. Muito bom. Gostamos tanto que voltamos no outro dia e não estava tão bom quanto o dia anterior. Descobrimos que o Chef não era o mesmo do dia anterior. 

Abu Zaghlah Restaurant

Contribuição do Silas sobre curiosidade bíblica:

Ló é considerado o ancestral dos moabitas e amonitas, terra que corresponde à atual Jordânia. Seus filhos Bem-Ami (Amon) e Moabe deram origem aos dois povos.

A cidade principal dos amonitas foi Rabá, ou Rabá Amom, onde hoje se localiza Amã, capital da Jordânia. A capital do reino moabita foi Dibon, localizada próxima à moderna cidade Jordaniana de Dhiban, que atravessamos quando viajamos em direção ao Mar Morto.

No dia seguinte, seguimos para interior da Jordânia para visitar os castelos do deserto (Qasr al-Azraq, Qusair Amra e Qsar al-Kharana) e chegar ao mar morto.

 

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