Manila – Filipinas

Visitar Manila não estava em nossos planos. No entanto, o Silas foi convidado para fazer um trabalho na capital das Filipinas e, como estava aposentada, não exitei e aproveitei a oportunidade de conhecer esse pedaço da Ásia.

Voamos pela Emirates – A380,  com conexão em Dubai – Emirados Árabes Unidos. O voo foi tranquilo com duração de vinte e três horas, sendo quatorze até Dubai e mais nove horas de Dubai a Manila.

Em Manila ficamos hospedados no hotel Jen Manila, que fica no bairro de Pasay City. Bem localizado. Utilizamos um aplicativo semelhante ao Uber chamado Grab para nos locomovermos pela cidade, muito bom. O trânsito é uma maluquice. Tem-se a impressão de que tudo pode. Os engarrafamentos são homéricos. Para se ter ideia, o trânsito de São Paulo é melhor e muito mais civilizado. Como opção de transporte público há os jeepneys, que são os coloridos jipes deixados pelos americanos após saírem do país. Esse jipes foram adaptados pelos filipinos para transporte de pessoas.

Jeepneys

Manila é a maior ilha das Filipinas (que é formada por 7.107 ilhas) e a capital do país. A região metropolitana tem aproximadamente treze milhões de habitantes. Uma cidade enorme, agitada, colorida, e, como já disse, com trânsito caótico e cheio de vida. Bons restaurantes, hotéis e shoppings.  Passando pelos diversos bairros vê-se claramente as diferenças sociais, ricos e pobres segmentados.

A capital passou por muitas batalhas/guerras e seus monumentos históricos foram destruídos e as obras de artes perdidas. Alguns prédios possuem resquício das construções da época, a exemplo da cidade colonial de Intramuros, construída pelos espanhóis, e de outros que foram reconstruídos.

Apesar da colonização espanhola ter acontecido por três séculos nas Filipinas a língua oficial é o inglês. Fato curioso: os nomes dos filipinos têm origem espanhola, a exemplo de Manuel e Estela, mas eles não falam espanhol. O nome do país foi dado em homenagem ao Rei Filipe II, na época da dominação espanhola.

Estivemos por lá na segunda quinzena de julho de 2018, período em que acontecem as monções asiáticas (chuvas torrenciais e tufões). Lógico que tivemos problemas. Dos cinco dias que eu tinha para explorar a cidade pude contar com somente três. Em dois deles fiquei enclausurada no hotel sem poder sair às ruas. Muita chuva com alagamentos homéricos e tufões leves. Em todos os canais de televisão havia informações sobre as regiões que estavam com alerta vermelho e informações para a população sobre a suspensão das aulas, pedindo para as pessoas ficarem em casa. Com isso, atualizei minhas séries e assisti programas de TV.

Nos outros dias o sol apareceu timidamente e foi possível fazer um city tour, visitar os principais pontos turísticos e passear por dois Shoppings, o Greenbelt que é gingante e tem de tudo e o SM Mall of Asia também muito grande, mas que não tem as grandes marcas de luxo.

A seguir alguns pontos visitados:

– a cidade colonial de Intramuros, construída pelos espanhóis que foi praticamente destruída pelos americanos na segunda guerra mundial. Ainda possui exemplos da arquitetura espanhola,  pedaços da muralha que rodeia a cidade e ruínas de igreja. Visita obrigatória.

Fort Santiago

Ruínas da área externa do Fort Santiago

Igreja da San Agustin.

– Roxas Boulevard – um bom lugar para ver o pôr do sol em Manila. No dia que visitamos o sol não deu o ar da graça

– Manila American Cemetery and Memorial – fica entre os prédios e tem formato arrendado. Ali estão os túmulos de milhares de soldados americanos, filipinos e outros que morreram na segunda guerra mundial. Segundo o nosso guia são mais de seis mil túmulos.

No memorial em mármore estão relacionados os nomes dos soldados, data de nascimento e sua origem.

A conservação do local impressiona pelo impecável cuidado. A grama é tão bem cuidada que até parece artificial, e contrasta com a brancura do mármore das cruzes perfeitamente alinhadas.Ficamos impressionados com a história e o capricho do cemitério.

          Manila American Cemetery

Memorial – Manila American Cemetery

Parque Rizal

Casa Manila

– Museu Nacional – um lugar muito bom para conhecer melhor sobre a história do país.

Em razão das monções não foi possível fazer os passeios fora de Manila em ilhas vizinhas, ou outras opções de aventura (cachoeiras, vulcões e etc).

A comida filipina é muito parecida com a brasileira. Gostamos muito. A diferença é que eles não utilizam facas à mesa. A colher funciona como faca. Dos restaurantes que fomos destacaram-se dois, abaixo descritos.

Restaurante Bárbara’s fica próximo ao Museu Casa Manila em Intramuros. Servem um Buffet de comidas típicas. Um bom lugar para provar todos os pratos com boa execução. Ambiente agradável.

Filipinas ficou um gostinho de quero mais, principalmente para conhecer as outras ilhas.